quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Blocos de samba valorizam prata da casa

Entre os blocos de samba, cresce o movimento de valorização de sambistas baianos em contraposição ao de importação de artistas do eixo Rio e São Paulo. Blocos, como o Amor e Paixão, de Nelson Rufino, estão valorizando os locais. Paparico, Movimento, Batifun, o próprio Rufino, Sangue Brasileiro e Juliana Ribeiro (foto) sairão sob o tema “A prata da casa vale ouro”.

Vadinho França, presidente do Alvorada, o mais antigo de Salvador, admite que dois fatores colaboram para a nova estratégia: o custo para trazer os convidados e a constatação de que sambistas baianos atraem o público.

Nos bastidores, comenta-se que artistas do porte de Arlindo Cruz, expoente do samba do Rio, pedem até R$ 35 mil por apresentação, além de passagens para músicos.

É fato que os blocos de samba cresceram muito a partir de parcerias com cantores e compositores de fora. O intercâmbio permitiu, segundo o professor e pesquisador Jaime Sodré, maior projeção nacional aos artistas baianos.

As relações entre os convidados e os anfitriões começaram a ficar abaladas depois que alguns artistas de fora passaram a montar os seus próprios blocos de samba


P. S - Passei esse material para a coluna Chame Gente, de A TARDE, que cober o pré-carnaval de Salvador. Foi a nota de abertura de hoje

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