Oficialmente, a entidade perdeu o prazo de inscrição e deixará de receber R$ 100 mil. No entanto, segundo o presidente do bloco afro, João Jorge, não houve desleixo da agremiação. João afirma que o grupo estava indeciso com relação à participação no programa porque os valores distribuídos para as entidades maiores, segundo ele, é baixo.
- Há alguns anos o estado dava R$ 150 mil para o Olodum e R$ 115 mil para o Ilê e o Malê. De 2007 para cá, a verba diminuiu. Não temos nada contra o Ouro Negro, mas acreditamos que ele possa ser aperfeiçoado. Por exemplo: as inscrições para o programa da Secult deveriam ocorrer no meio do ano para a verba ser liberada antes de janeiro, quando os preços dos produtos de carnaval são majorados – disse João.
Apesar dos questionamentos, o presidente do Olodum admite que entregou a documentação com atraso de 48 horas e que, apesar da verba representar 7,14% dos R$ 1,4 milhão que serão gastos no Carnaval, a quantia fará falta e terá que ser coberta por outros patrocinadores. João afirma ainda que não foi avisado oficialmente de que a Secult não aceitou a inscrição fora do prazo, mas antecipa que o Olodum não quer nenhum tipo de privilégio.
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